De acordo com a OMS, infertilidade é quando um casal não consegue engravidar após 12 meses de vida sexual ativa e contínua, sem o uso de qualquer método contraceptivo. A infertilidade é resultado de distúrbio dos órgãos reprodutores, gametas ou da fecundação. Já a esterilidade é a impossibilidade em produzir gametas (óvulos e espermatozóide).
Assim, podemos dizer que um casal é infértil quando há diminuição das chances da gravidez, que podem ser auxiliadas por tratamentos de reprodução assistida, e que é estéril quando há impossibilidade de gerar filhos.
O diagnóstico correto é realizado através de pesquisas e exames sobre fertilidade e sempre envolvendo o casal, desde o início.
Segundo a OMS, há mais de 50 milhões de pessoas no mundo nessa condição sendo que 8 milhões de brasileiros podem ser inférteis, ou seja, cerca de 15% da população enfrenta a infertilidade em todo mundo.
Desses 30% dos casos a infertilidade é proveniente de fatores masculinos, 30% de fatores femininos, 30% por problemas em ambos e em 10% dos casos sem causa aparente. Entretanto, a divisão percentual em fatores é artificial. A associação de causas de infertilidade é freqüente, principalmente a concomitância de fatores masculinos e femininos.
A prevalência da infertilidade é maior em mulheres com idade avançada, pois, após os 35 anos, as chances de engravidar naturalmente são menores porque a quantidade e qualidade dos óvulos tende a diminuir com o passar dos anos. Estatisticamente, o índice de infertilidade dentre as mulheres com 35 anos é de 11% e aos 40 anos é de 33%.
Mulheres dos 20 aos 30 anos têm todo mês entre 20% e 30% de chance de engravidar. Dos 30 aos 34 anos, o percentual cai para 15%. Depois dos 35 anos, é de apenas 10%. E é sabido que, hoje em dia, elas querem ter filhos cada vez mais tarde, depois de se estabilizar profissionalmente e financeiramente, o que dificilmente acontece antes dos 30 anos.
Levar uma vida saudável e ir rotineiramente ao ginecologista ou ao urologista, não garante que não haverá problema algum com a sua fertilidade, mas podem sim minimizar possíveis fatores de risco.
Segundo estudos, o risco de infertilidade é o mesmo para homens e mulheres, então fique atento às possíveis causas:
– Deficiência na produção de óvulos ou espermatozóides;
– Anomalias genéticas ou congênitas;
– Deficiência hormonal;
– Idade avançada;
– Menopausa Precoce;
– Menstruação atrasada;
– Miomas e endometriose;
– Sistema imunológico e alergia ao sêmen parceiro;
-Obesidade, estresse e tabagismo;
– Trombofilia.
As principais técnicas da medicina reprodutiva são:
Inseminação Artificial, FIV – Fertilização In Vitro, ICSI, Ovodoação, banco de Sêmen, Vitrificação de gametas e embriões e Diagnóstico Pré-Implantacional (PGT-A), cada uma delas é indicada para cada caso.
O importante é consultar o médico, caso não se consiga a gravidez após um ano de relações sexuais freqüentes sem proteção ou após seis meses, se a mulher tiver mais de 35 anos de idade.
Centro de Reprodução Humana Wahib Hassan
2 Comentários
Gostei muito agora entendi
Obrigada Catia.
Abraços