Perguntas

Quando um casal decide que é chegada a hora de ter um filho, dificilmente fica imune à ansiedade para que a gravidez ocorra o mais rapidamente possível. Cada menstruação é acompanhada de um sentimento de frustração e do medo do bebe não chegar. Durante este período de tentativa para engravidar será necessário muita paciência e calma, pois o casal pode levar até um ano para conseguir uma gestação.

A Prof.ª DRª pela UNICAMP Daniela Fink Hassan Bassalobre, especialista em Reprodução Humana e diretora clínica do CRH. Dr Wahib explica que, apenas após esses 12 meses, sem sucesso, se deve procurar uma clínica especializada, que pode resolver o problema tanto com um simples aconselhamento pré-concepção, quanto usando as técnicas de baixa e alta complexidade em reprodução humana. Segundo a professora, estudos da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que um em cada cinco casais enfrentam dificuldade para engravidar e necessitam de ajuda especializada para ter um filho.

Inicialmente, vale a pena ressaltar que a chance de um casal engravidar naturalmente é, em média, 20% ao mês. Assim, é comum haver um tempo entre o início das tentativas e a gravidez e após 1 ano, cerca de 85% dos casais terão engravidado.

A infertilidade é a ausência de gravidez após 1 ano. Apesar de parecer raro, este problema atinge de 15% dos casais. A dificuldade pode ser maior quando a mulher tem mais do que 35 anos. Neste caso, o casal deve procurar ajuda médica após 6 meses sem conseguir engravidar.

Chamamos de infertilidade primária quando o casal nunca teve uma gravidez de sucesso antes. Na secundária, o casal já teve uma gravidez, mas não consegue o segundo filho. As causas da infertilidade são divididas democraticamente. Em 30% os fatores são exclusivamente masculinos, em 30% os fatores são femininos, em 30% os fatores são de ambos e em 10% não encontramos fatores preponderantes para a infertilidade sendo chamado de infertilidade sem causa aparente.

Como se dá a investigação da Infertilidade?

Apesar de parecer complicada, a investigação do casal deve ser objetiva e direcionada as principais causas que levam a infertilidade: problemas na ovulação, alterações nas tubas uterinas, doenças do útero e problemas com os espermatozóides. Além disso, vale a pena ressaltar: a investigação é sempre do casal, nunca apenas da mulher ou do homem.

Aqui no CRH Dr. Wahib Hassan realizamos a investigação das causas, a escolha do melhor tratamento e a execução de procedimentos. Cada paciente recebe um cuidado baseado nas melhores e mais comprovadas evidências científicas para não apenas tratar, mas também diagnosticar as causas de infertilidade.

As principais causas de infertilidade feminina são disfunções na ovulação (fator ovulatório), alterações nas tubas (fator tubário) e no útero (fator uterino). Outra causa importante de infertilidade é a endometriose, doença cada vez mais frequente em nosso meio.

O fato de deixar para engravidar mais tarde, a obesidade ou o baixo peso, a exposição a doenças sexualmente transmissíveis e o tabagismo são exemplos claros de situações que aumentam o risco de infertilidade e que devem ser evitados.

Outra situação que vemos na prática clínica é quando a mulher é submetida a quimioterapia ou radioterapia no tratamento do câncer. Neste caso, dependendo do esquema utilizado, há perda dos óvulos e alto risco de infertilidade.

A idade é a variável isolada mais importante na fertilidade da mulher. O grande problema é que os óvulos, ao contrário dos espermatozoides, não se multiplicam. A reserva de óvulos da mulher se estabelece antes dela nascer, enquanto está na barriga de sua mãe, e só reduz desde então! O problema é que, além da perda na quantidade, há também perda na qualidade dos óvulos, o que leva a uma menor chance de engravidar e a uma maior chance de abortamento. Sabemos que, de maneira geral, há uma maior chance de gravidez antes dos 35 anos e que esta chance se reduz com a idade, com queda importante após os 37 anos. No entanto, isto pode variar bastante de mulher para mulher.

Os testes básicos que fazemos para encontrar uma causa específica de infertilidade incluem, na mulher, a avaliação da ovulação (dosagens de hormônios), o estudo das tubas (histerossalpingografia, ou exame com contraste do útero e das tubas) e avaliação do útero (ultrassom).

No homem, avaliamos a produção de espermatozóides através da análise SEMINAL (espermograma) e de exames hormonais.

Apenas quando necessário, podemos lançar mão de testes mais avançados como a ressonância magnética, a laparoscopia, a histeroscopia e exames genéticos do casal.

O espermograma é o principal exame para avaliação da fertilidade masculina. O resultado do espermograma pode revelar alterações na concentração (oligozoospermia), na motilidade (astenozoospermia) e na morfologia (teratozoospermia) dos espermatozoides. Dessa forma, o espermograma orienta o médico em sua decisão sobre qual tratamento deve ser realizado.

Todo espermograma alterado deve ser repetido depois de quinze dia para se confirmar a alteração. Em casos de resultados discordantes, deve ser solicitado um terceiro espermograma.

Preparação Seminal

Utilizada nos casos de espermograma ruim, ou seja, fator de infertilidade masculino para selecionar os melhores espermatozoides. Em nosso laboratório, a capacitação dos espermatozoides é realizada através das técnicas de “swim-up” e de gradiente descontínuo coloidal.

O número de espermatozoides recuperados após o preparo seminal auxilia o médico na escolha da técnica de reprodução assistida mais apropriada para o casal.

Exames realizados em nosso Laboratório de Andrologia

• Análise Seminal (Espermograma) com morfologia estrita de Kruger.
• Técnicas de Processamento Seminal Diagnóstico.
• Técnicas de Processamento Seminal Terapêutico.
• Teste de Fragmentação de DNA Espermático.

Um diferencial em nossa Clinica é a realização do Análise seminal com capacitação espermática, onde se analisa não só os parâmetros tradicionais do Espermograma, mas também sua capacidade de fertilização do óvulo.

Se o marido não possui espermatozoides no sêmen ejaculado, condição conhecida como azoospermia, ou casais homoafetivos femininos uma opção pode ser a doação de sêmen com busca em banco de sêmen especializado.

A escolha do doador é feita em um banco de sêmen por meio de informações sobre suas características biológicas. Os tratamentos que se beneficiam da

As técnicas de reprodução humana oferecidas pelo Centro de Reprodução Humana Dr. Wahib Hassan incluem: a relação sexual programada (coito programado), a inseminação intra-uterina e a fertilização in vitro.

Hoje, casais que possuem dificuldade de fertilização, já podem realizar o sonho de tornarem-se pais, e a inseminação artificial intra-uterina é um dos recursos disponíveis e mais procurados na medicina reprodutiva.

Cada caso deve ser tratado de uma forma bem singular, especificando e tratando com o melhor método adequado para cada paciente, por isso quanto antes os sintomas de infertilidade forem detectados, e quanto antes o casal procurar um especialista, terão mais chances de ter um tratamento bem sucedido.