A primeira coisa que precisamos entender é que toda mulher já nasce com sua reserva de óvulos em seus ovários. E esses irão diminuir com o passar dos anos.
Quando uma menina nasce, possui por volta de 2 milhões de óvulos (em estado de folículos primordiais);
Durante a adolescência, na primeira menstruação (menarca); passa a ter aproximadamente 500 mil óvulos.
A partir dessa fase, a cada ciclo menstrual, a mulher perde, em média, mil óvulos;
Por volta dos 38 anos, a mulher possui apenas 25 mil óvulos e, após os 50, praticamente nenhum.
Então, o hormônio anti mulleriano (HAM ou AMH) é uma substância produzida pelas células dos ovários responsável por controlar o desenvolvimento dos folículos.
A sua dosagem é realizada por uma amostra de sangue. Consideramos normais valores entre 1,0 e 3,0 ng/mL. Valores abaixo de 1,0 ng/mL indicam uma baixa reserva ovariana.
O hormônio anti-Mülleriano (HAM) é um marcador da reserva ovariana usado em técnicas de reprodução assistida com o objetivo de predizer a resposta inadequada à estimulação ovariana controlada. Também pode ser útil na predição de hiper-respostas em pacientes com síndrome dos ovários policísticos e colaborar para individualizar protocolos de estimulação mais adequados ao perfil de cada paciente e para o sucesso final do tratamento, muitas vezes dispendioso. Além do HAM existem outros marcadores da reserva ovariana, como contagem de folículos antrais (CFA) e hormônio folículo estimulante (FSH), juntamente com o Estradiol (E2) e a Inibina B.
Centro de Reprodução Humana Wahib Hassan