Aborto de repetição? Saiba como detectar as causas!

O aborto de repetição é uma condição em que a mulher passa por três ou mais abortos espontâneos seguidos. Ou seja, quando há duas perdas consecutivas, já é necessário iniciar uma investigação diagnóstica.

É comum que 15 a 25% das mulheres abortem. Inclusive, quanto maior a idade, mais perigoso é perder o bebê. Em grande parte das vezes, os abortos ocorrem por acidentes na formação dos embriões.

O aborto de repetição, no entanto, é mais raro e envolve causas como alterações hormonais ou cromossômicas, infecções, mudanças anatômicas, desordens uterinas, produção de anticorpos maternos contra o embrião ou placenta, causas ambientais, intoxicações por produtos químicos e até mesmo fatores sem causas conhecidas.

Um casal com abortos de repetição deve realizar alguns exames, entre eles o cariótipo do casal, pesquisa na cérvice uterina de micoplasma e clamídia, histerossalpingografia, avaliação do hormônio tireoestimulante, glicemia e prolactina, contagem dos níveis de progesterona, pesquisa de anticorpos anticardiolipina e anticoagulante lúpico e exames para pesquisas de trombofilias.

Casais com abortamento de repetição que não conseguem sucesso em uma gestação natural podem recorrer ao uso da superovulação, inseminação artificial ou fertilização in vitro. Além disso, podem ser indicados métodos como doação de óvulos ou espermatozoides ou barriga de aluguel.

É muito importante avaliar as causas do aborto de repetição, para indicar o melhor tratamento o quanto antes!